LEIS DE GESTALT
• Unidades: são os elementos que configuram a forma.
• Segregação: é o ato de separar, perceber ou identificar as
unidades.
• Unificação: é a coesão visual da forma em função do maior
equilíbrio e harmonia da configuração formal do objeto.
• Fechamento: apresenta características especiais que dão a
sensação de fechamento visual dos elementos constituintes da
forma.
• Boa continuação: padrão visual originado por configuração que
apresenta sequência e fluidez de formas.
• Semelhança: são as leis que consubstanciam em padrões de
unidades, pela sua própria e intrínseca organização e que, também
colaboram, para a sua unificação formal.
Proximidade: elementos óticos próximos uns aos outros que
tendem a serem vistos juntos e assim sendo constituírem um todo
ou unidades dentro do todo.
• Pregnância da forma: lei básica de percepção visual. As forças
de organização da forma tendem a se dirigir tanto quanto o
permitam as condições dadas, no sentido da harmonia, ordem e
equilíbrio visual.
PRIMEIRO PASSO:
1) Segregar em partes ou unidades
2) Decompor estas unidades principais segregadas em outras
unidades compositivas, até o máximo possível.
3) Identificar, analisar e interpretar cada uma das leis da Gestalt
em cada unidade, originadas por segregações de natureza variada
no objeto e descrevê-las caracterizando-as, por exemplo, como
segregação físicas por meio de suas massas e volumes e
segregação em pontos, linhas, planos, cores, etc. e ainda, por
características de acabamento como brilho, texturas , relevos, etc.
4) Concluir atribuindo um grau de pregnância da forma, atribuindo
um índice de avaliação.
SEGUNDO PASSO:
Leitura visual pelas categorias conceituais fundamentais
• Harmonia: disposição formal bem organizada no todo ou entre as
parte de um todo. (regularidade, ordem)
• Desarmonia: resultado de uma desarticulação na integração das
unidades ou partes do objeto. (irregularidade, desordem)
• Equilíbrio: é o estado de distribuição no qual toda ação chegou a
uma pausa.
relação de equilíbrio por peso e direção.
relação de simetria.
relação de assimetria.
• Desequilíbrio: é o estado no qual as forças originadas sobre um
corpo não conseguem se equilibrar naturalmente. (pode ser
utilizada para provocar, inquietar, surpreender ou chamar a
atenção do observador)
• Contraste: controle visual de uma mensagem bi ou tridimensional
contra-força à tendência do equilíbrio absoluto, ele sacode,
desequilibra, estimula e atrai a atenção.
luz e tom (claro e escuro).
cor (parte mais emotivo do processo visual).
vertical e horizontal.
movimento/dinamismo/ritmo.
proporção e escala.
agudeza.
Técnicas visuais aplicadas
• Clareza: facilidade de leitura e rapidez da decodificação e/ou
compreensão imediata.
• Simplicidade: organizações formais fáceis de serem assimiladas,
lidas e compreendidas rapidamente.
• Complexidade: dificulta a leitura rápida de um dado campo
perceptivo exigindo um maior tempo de observação.
• Minimidade: realça visualmente os aspectos de clareza e
simplicidade em função, sobretudo de um mínimo de unidades ou
elementos informacionais, quase sempre o essencial.
• Profusão: apresenta o fator de complexidade em ternos de
numerosas unidades informacionais.
• Coerência: apresenta uma organização visual do objeto através
de um resultado que é absolutamente integrado e harmonioso.
• Incoerência: linguagens formais distintas ou conflitivas, oposto
da carência.
• Exageração: visa uma expressão visual intensa e amplificada.
• Arredondamento: fator de boa continuidade, uso de formas
orgânicas que nos transmitem suavidade e maciez.
• Transparência física/sensorial
• Opacidade
• Difusidade
• Distorção
• Fragmentação
• Sobreposição
• Redundância: enfatizar o uso do objeto em uma composição
• Sequencialidade
• Espontaneidade/aleatoriedade
• Ajuste óptico
• Ruído visual
GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto. Sistema de leitura visual da forma. São Paulo: Escrituras. 2000.
AULAS I E II DO RENATO DIA 31/08 E 1/09